sexta-feira, 26 de julho de 2024

O bolsonarismo, os bolsonaristas e os bolsominions

 


Tudo o que é nocivo é tachado como “bolsonarista”, independentemente de ter votado em Bolsonaro. Com essa identificação, o infeliz que ganha esse “carimbo” ou “tatuagem”, sofre uma perseguição que se assemelha à identificação na porta das casas e comércios judeus na década de 30, na Alemanha nazista. Militantes (voluntários ou não), jornalistas (lamentavelmente) e alcaguetes em geral estão reverberando o discurso de que há uma sub-raça a ser aniquilada: os “bolsonaristas”. O caldo está no ponto para um ditador se criar.


O “bolsonarismo” é um eficaz “espantalho”. Ou seja, quando chovem críticas, para desqualificá-las, bem como, evitar o debate, diz-se que foi um “ataque bolsonarista”. Como sempre funciona, o subterfúgio é utilizado por áreas que extrapolam a política.


Para estigmatizar ainda mais, os mais fanáticos são chamados de “bolsominions” e, no paroxismo do xingamento permitido, extremistas de direita. Então, esse é o “bullying” permitido, a perseguição necessária. Como numa sociedade estratificada, o “bolsonarista” pertence à mais baixa casta: os párias. Eles são estigmatizados como: antidemocráticos, extremistas, etc.


A “coisificação” dos ditos “bolsonaristas” permite qualquer arbitrariedade para desqualificá-los e, na mais grave situação, desumanizá-los. Essa é a nossa realidade e, pior, a imprensa está do lado errado. Levando em consideração que 70% dos brasileiros só leem o título da notícia, a imprensa manipula as manchetes de acordo com os “valores” ou valores. Essa manipulação acontece com eufemismos, disfemismos, contradições ou, deliberadamente, mentiras.


Falando em imprensa, ela mostrou que obedece às vontades da ditadura de turno. Diz a piada: “Pagando bem, ela [a imprensa] conta até a verdade”. Basta a pauta antigoverrno para os participantes receberem a alcunha pejorativa de “bolsonaristas”. A identificação dada pela imprensa entrega os manifestantes para quaisquer medidas disfarçadas de jurídicas. Nas grandes aglomerações, sobretudo na Avenida Paulista, independente do método de aferição, os números são publicados (para mais e para menos) de acordo com “as preferências”. 


Essa imprensa velha e interesseira formou um consórcio que unificava as opiniões acerca da Covid-19; pois o consórcio se tornou um conluio que atua com relações próximas ao  governo federal, bem como, agindo como um obediente garoto de recados. O efeito imediato mais incrível é o contorcionismo e o “duplo twist carpado” da imprensa. Obrigada a abordar os escândalos espinhosos para o patrão (Lula), a imprensa arruma um jeitinho de atrelar qualquer denúncia ao “bolsonarismo”.


Cleriston Pereira da Cunha, cadáver produzido pela Justiça brasileira, foi “carimbado” como “bolsonarista” (sem sequer saber em quem ele votou). Ou seja, a imprensa “entregou” um morto politizado, com o qual era permitido recrudescer o vilipêndio. Curioso foi que vivo, ele era chamado de terrorista e golpista; morto, voltou a ser um “cidadão brasileiro, segundo Luís Roberto Barroso, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).


Por fim, todos que desagradam a “beautiful people” ganharam a alcunha de “bolsonarista”. Acredite, Elon Musk está sendo chamado de bolsonarista. Isso seria equivalente a se referir a George Soros como lulista. A ofensa aos “bolsonaristas” rompeu as fronteiras racionais, sendo que um estrangeiro inusitado já recebeu esse carimbo. A escolha do inimigo público mirou o ditador venezuelano Nicolás Maduro, que virou, vejam só, “bolsonarista”!



 



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