sábado, 31 de agosto de 2024

República Popular Democrática do Xandaquistão

 


Elon Musk (dono do ‘X’) e Alexandre de Moraes (ministro do STF - Supremo Tribunal Federal) estão jogando um “xadrez”. Trata-se de alguém com muito dinheiro e poder contra outro com um poder que durará enquanto durar o cargo público e um ordenado bom, mas que é suficiente “só” para garantir algum conforto e pagar as contas. Ou seja, não se compara com quem dá ré em foguete e tem contrato com a NASA.


Alexandre está “comprando” o discurso de que Elon Musk é um riquinho mimado; no entanto, ele é muito importante para os Estados Unidos e representa muitos interesses. De modo que a coisa foi longe demais. Moraes está brincando de ‘War’ (joguinho de tabuleiro); Musk brinca como um gato com um ratinho; o bilionário pode perguntar para Moraes, sem parecer um “coroné” blefando: “Você sabe com quem tá falando?”.


O ‘X’ (ex-Twitter) está sendo expulso do País. Poderia ser surpreendente, mas já era esperado que muitos defendessem a atitude de Alexandre (banir o ‘X’). Como esperado, muitos dos que defenderam o extermínio dos adversários políticos se deleitaram com a censura suprema. Os que tentaram justificar o apoio ao “lado negro da força” (a censura de Alexandre de Moraes) usaram o argumento dá toxicidade da rede social.


O ‘X’ é chamado de “Cracolândia”. A comparação sempre foi associada ao teor tóxico dos textos. Contudo, fazendo uma comparação com a dificuldade de largar as drogas mesmo sabendo dos malefícios, estas mesmas pessoas usaram o ‘X’ para comemorar o iminente banimento do ‘X’. Isso pode ser uma poderosa dependência, uma manifestação de esquizofrenia ou simplesmente burrice. 


Sabendo a origem do apoio à proibição, a minha terceira hipótese ganha força. A turma pró-censura só não configura o legítimo conflito de gerações porque isso tem uma amplitude que envolve várias idades. Esse fenômeno também encontra explicação na cegueira ideológica que “obriga” os sequestrados intelectualmente a se posicionarem de um dos lados desse “Fla-Flu”. 


Lula queria regular as redes sociais. Alexandre está fazendo mais, banindo. Lula é o maior beneficiário disso. As coisas... acontecem. Amigo é pra essas coisas.



🔹 “O governo e a censura sempre andaram de mãos dadas, pois algo que ele mais teme é o pensamento crítico”

(Anônimo)


🔹 “Aquele que apoia a censura é como a ovelha se entregando para o lobo”

(Anônimo)



Em tempo: por preguiça, acho, resolvi manter o texto que eu havia escrito quando o ‘X’ foi banido. Porém, por uma milagrosa prudência, o ministro voltou atrás em partes — na verdade, algum colega ou o Capitão Nascimento da vida real deve ter aconselhado: vai dar m...


No fim, essa manobra desastrosa serviu para saber como eclodem, de todas as partes, os seguidores de ditadores.



sexta-feira, 30 de agosto de 2024

🔵 Os cães ladram e a cobra vai fumar

 


Recentemente, aplaquei os sintomas de um trauma histórico. Assisti aos clássicos ‘O Homem-Cobra’ e ‘A Gangue dos Dobermans’. Tinha poucas lembranças, mas sei que era quando eu ainda acreditava em coisas como  Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e um universo infantil rico em personagens fantasiosos para induzir as crianças ao mercado consumista.


‘O Homem-Cobra’, muito depois, pude entender, tratava-se de uma ficção científica de baixíssimo orçamento. Porém, aquele anúncio me impressionou e, durante algum tempo, acreditei que um infeliz podia ser acometido de tão grave anomalia. Além de tudo, meus estudos de “Ciências e Saúde” ensinaram que é inverossímil um híbrido de mamífero e ovíparo. Portanto, além de apavorado, eu estava sendo enganado. O filme era nostalgia pura, mas agora sei de algo que arruinou minhas lembranças da infância: que se trata de um dos piores filmes da história.


O filminho ‘A Gangue dos Dobermans’ também atormentava, já na propaganda. A minha personalidade em processo de formação contribuia para certo pânico de pisar na rua e ser atacado por um cães ferozes. Mas, segundo o filme da TVS, a raça alemã foi treinada para assaltar um banco. Essa informação aumentava muito as possibilidades: o animal não se contentava  com ossos e carnes, também rosnava a procura de dinheiro.


Já houve modas caninas. Exemplos: Rin-tin-tin, Lassie, Salsichinha (da Cofap), Snoopy, Scooby-Doo e Boomer. Mas, definitivamente, um doberman, aquele ser ameaçador, que além da dentição afiada, assaltava bancos, não servia como mascote. Isso era muito humilhante para mim, que ficaria feliz se meu dócil cachorrinho fosse capaz de apresentar um único truque: apanhar bolinhas.


Nosso país sempre ofereceu um cardápio de figuras mutiladas ou com alguma dificuldade, como a Mula-sem-cabeça, o Saci Pererê, o Curupira etc. Porém, as criaturas horripilantes importadas eram cães assaltantes e uma ameaçadora mistura de homem com serpente!


Eu realmente achava que minha memória afetiva guardava uma bela recordação de verdadeiras pérolas da cinematografia. No entanto, a decepção foi grande quando revi os filmes e descobri que ambos são clássicos “trash”.


quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Suíno nacional

 


Guilherme Boulos cometeu um comício no bairro de Campo Limpo/SP. Fora seu estelionato eleitoral vir acompanhado da falsidade ideológica, pois é um imitador de Lula, a execução do Hino Nacional Brasileiro foi oferecida com uma interpretação compatível com o padrão estético esquerdista.


Boulos, o candidato camarada, está pondo em prática um dos principais ensinamentos atribuídos a Lênin: “Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”. Foi nessa toada que ele esbravejou: “(...) eu não vou deixar um prefeito incompetente (...)” e “(...) um bandido chegar perto da Prefeitura de São Paulo”.


Mas nada superou a agressão que o Hino Nacional Brasileiro sofreu: foi desafinado em linguagem neutra. Talvez devido a incumbência, esforçando-se para não ser confundida com uma terrível bolsonarista, a moça encarnou uma Whitney Houston de terreiro e lançou um arriscado melisma — o rococó vocálico que sobretudo os cantores forjados em igrejas do Bronx e Harlem [distritos de Nova York] conseguem fazer sem parecer frescura. Depois, numa manobra “sambarylove”, suprimiram o vídeo e esquivaram-se da responsabilidade da versão criativa do hino.


Claramente, mais uma vez, “O Invasor” não pensou no bem comum, mas em si próprio, dessa vez a vítima poderá ser a Prefeitura de São Paulo. Analisando, claro, seu histórico de escolhas e tudo que o cerca: ditadores, grupos terroristas, quebra-quebras, repúdio aos símbolos nacionais etc. Coitados dos pais que criaram o egocêntrico Guilherme, o rebelde de parquinho de areia antialérgica. 


Enquanto Boulos brinca de futuro prefeito de São Paulo, a direita proporciona cenas explícitas de canibalismo. A imprensa “batizou” pejorativamente os apoiadores de Bolsonaro de “bolsonaristas”. Estes, reproduziram-se em laboratório e geraram duas criaturas que estão se devorando. A saber: os “marçalistas” (neologismo) e os seguidores incondicionais de Bolsonaro que optaram por um insípido e inodoro Ricardo Nunes. É a versão municipal do picolé de chuchu.


Estes e outros ingredientes vão aumentando a temperatura e dando sabor aos protestos do 7 de Setembro.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

🔵 Nem velozes nem furiosos

 


Aquela abertura de CHIP’s era realmente empolgante. Ao som de uma “big band”, eu observava dois policiais motociclistas cortando uma rodovia. 


Revendo um episódio dessa série, é fácil entender porque a abertura de cada capítulo era imperdível: a musiquinha, a apresentação do elenco: “Com Larry Wilcox, Erik Estrada. Também estrelando Robert Pine”. Bem como o anúncio da dubladora: “Versão brasileira BKS”.


A estética era duvidosa: o elenco setentista espantava quem estivesse à procura de filmes de aventura, já que a trupe parecia a sobra dos atores de ‘Os embalos de sábado à noite’. Como se tratava de um filme policial, numa tradução literal, os bandidos abusavam de gírias de estúdio. Exemplos: foras-da-lei, malfeitores e facínoras chamavam os homens da lei de “tiras”.


O enlatado americano era um seriado clássico que retratava dois policiais rodoviários, sendo que um era mais certinho, e o outro rebelde e mulherengo. Assim, não tinha como não se identificar com algum personagem, mesmo porque as perseguições, embora hoje pareçam inocentes, roubavam a atenção do espectador.


Recentemente, refilmaram. Mas a tentação “lacradora”, a “obrigação” de pagar o pedágio ideológico, bem como a impossibilidade de reproduzir a magia que apenas a combinação da época e a pouca idade é capaz, frustrou as expectativas. Realmente, há hábitos que só fazem algum sentido em outros tempos, portanto, eu digo com absoluta convicção: eu era feliz e sabia muito bem disso.


Já era hora de interromper minha audiência quando eu queria começar a patrulhar as ruas do meu bairro de bicicleta, usando a roupinha do CHIP’s. Meu amigo tinha o kit dos “tiras” americanos, inclusive o capacete, mas não foi contemplado pela natureza da autoridade necessária para manter a lei e a ordem nas ruas da Vila Galvão.


Controlando o ímpeto infantil, desistimos de fundar uma filial da California Highway Patrol e repetir os códigos das viaturas “7 Mary 3” e “7 Mary 4”. Isso nos livrou da esquizofrenia e de um merecido “bullying”.

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Psychological Operation — Operação Psicológica

 


Elon Musk é vítima de uma PsyOp. Como trata-se de uma operação mundialmente coordenada, é possível que essa seja mais uma característica da principal teoria da conspiração: globalismo (governo mundial).


Mas “o que diabos é PsyOp?” “Psychological Operations”, em português “Operações Psicológicas”, é um ataque de manipulação mental contínuo para criar uma opinião pública enaltecendo ou execrando alguém ou algo. No caso, o empresário Elon Musk está sendo convertido numa espécie de pária mundial, sendo que sua ideia de colonizar Marte pode ser usada em benefício próprio. 


As “bigtechs” (gigantes da tecnologia) ameaçam o controle da imprensa tradicional e dos políticos, porque quebra o monopólio da informação e capilariza, acelera e barateia qualquer campanha. Tratando-se da imprensa, a concorrência não é boa para os negócios; para os políticos, qualquer processo só adianta quando atrasa.


O magnata sul-africano, “como nos costumes da paróquia”, é perseguido no Brasil e sabe-se lá por quê, talvez pela cara de quem foi criado pela avó, é chamado de mimado; também foi incluído num inquérito inócuo (para ele) e é desqualificado pela imprensa e pelos políticos. 


Entretanto, ninguém passará vergonha sozinho. Acima do Equador, temos Nicolás Maduro e seu avatar: “Super Bigote”, responsável por manter aceso o fogo eterno dos ridículos ditadores “cucarachas”. Sem farda, mas com superpoderes, o auto-escolhido presidente da Venezuela combate o terrível Doutor X (Elon Musk, dono do X). Na historinha animada, Musk aparece com voz demoníaca e cara de quem está possuído ou é o próprio “coisa-ruim”. Voltando para a realidade, certamente sabemos, é fácil notar, quem precisa dos serviços de um padre exorcista é o ditador venezuelano.


Enquanto o bilionário sul-africano produzia seus foguetes e carros elétricos, era o “queridinho” de uma turminha “progressista” ávida por parecer que está salvando o Planeta. Mas depois foi flagrado com Jair Bolsonaro, Javier Milei e Donald Trump. Pronto, foi o suficiente para desagradar essa galera dependente da estética. Radioativo, começou a estigmatização de um Elon Musk tóxico e perigoso.






segunda-feira, 26 de agosto de 2024

🔵 Presidenciáveis na faculdade

 


O dia a dia daquela faculdade oferecia muitas surpresas. O único acontecimento que quebrava aquelas surpresas era a rotina dos pães de queijo e o café com leite num boteco do bairro da Liberdade. Mesmo tendo a obrigação de “bater cartão” e cumprir expediente ali na Secretaria, eu achava aquele ambiente instigante demais e tentava me diluir entre os estudantes no pátio e na praça de alimentação. Mas naquela semana, as noites fariam parte do noticiário. Em 2002, todos os presidenciáveis viriam palestrar no auditório.


A movimentação dos seguranças indicava que naqueles dias teríamos presenças mais vigiadas que aquelas dos tradicionais juristas — que só atraíam alunos ávidos por pontos na nota final. Como funcionário, eu fui escalado para controlar a entrada do público. O uniformezinho ridículo não ajudava a me disfarçar de aluno, então fui obrigado a ficar do lado de fora, enquanto o estelionato eleitoral rolava livremente dentro de um auditório atento.


Provavelmente, parte daqueles alunos estava me confundindo com alguém alienado ao que estava acontecendo dentro do maldito auditório. Minha ansiedade fez eu ignorar aquele uniformezinho azul e branco com gravata de elástico que me deixava igual a um bonequinho de Playmobil com vida que havia escapado da embalagem ou da caixa de brinquedos.


Incomodado com aquela situação, adentrei a sala e assisti parte da história do Brasil. Na sala, pude assistir um pouco dos “bastardos inglórios” José Serra, Anthony Garotinho, inclusive o pai do Mensalão e Petrolão, Lula. O petista ainda não tinha iludido os brasileiros com o “Conto da Picanha” — aquele da cervejinha e picanha com gordurinha na farinha. Contudo, vivíamos nos tempos de outra maquiagem fabricada por marqueteiros para enganar: o Lulinha Paz e Amor.


Aqueles candidatos na faculdade estavam tentando conquistar alguns votos. Vê-los em ação, parecia um privilégio, mas era motivo de vergonha. Conforme comprovado, estávamos todos sendo enganados “in loco”. Naquelas noites, quem não se emocionou, morreu por dentro...




domingo, 25 de agosto de 2024

Quem com Tagliaferro fere, com Tagliaferro será ferido

 


Com o vazamento de algumas conversas entre o ex-servidor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Eduardo Tagliaferro e o assessor de Alexandre de Moraes, Airton Vieira, descobriu-se a fábrica de salsichas que era o “modus operandi” de investigação do ministro do STF. 


Deixando mais inteligível como eram as perseguições sujas de Alexandre, ele deflagrava sua milícia indicando pessoas, em vez de crimes. Mas nem com essa ilegalidade “Xandão” foi criativo. O ministro lançou mão do “fishing expedition” (pesca probatória) ou, como Lavrenti Beria, que trabalhava para o soviético Stalin, “mostre-me a pessoa, e eu lhe mostrarei o crime”. Quase desenhando esse método porco: onde a flecha fosse atirada, desenhava-se um alvo. Fácil!


Tagliaferro justifica esse modo condenável de agir, de maneira historicamente “isentona”, “tirando o corpo fora”: “Eu estava só cumprindo ordens”. Em 1945 e 1946, no Tribunal de Nuremberg, nazistas, tentando se livrar das condecorações, alegaram apenas seguir ordens. Não adiantou. O fato é que as ordens eram absurdas, e ele as cumpria. 


Agora que “a casa caiu”, ativando o “modo defensivo”, Alexandre de Moraes, o togado, tratou de investigar Eduardo Tagliaferro, espertamente se colocando como vítima. O ex-funcionário do TSE, conhecendo o caráter do vilão supremo, percebeu que seria o “bode expiatório”, que estava sendo “frito”, “atirado aos leões”. Tagliaferro transformou-se em verbo e resolveu... delatar o antigo “chefe” magistrado.


Tagliaferro revelou que passou a admirar tudo e todos que perseguia. Mais, disse que é direitista. Sem princípios e valores, passando de perseguidor a perseguido, na verdade, ele sempre foi dinheirista, agora é oportunista.


Os filmes de quadrilha de assaltantes de banco e organizações mafiosas mostram que seus integrantes terminam se delatando. Por isso, entre Alexandre de Moraes e Eduardo Tagliaferro, eu torço pela briga.

sábado, 24 de agosto de 2024

🔵 Saudosa maloca

 


Durante anos, inclusive durante a própria época, eu via que aquele território de brincadeiras era um microcosmo para análise de comportamentos humanos e organização social. Atualmente, numa análise mais aprofundada, eu vejo aquilo como uma “Faixa de Gaza” pacífica.


Como partidas entre Israel e Palestina, o nosso futebol de rua era literalmente de várzea; portanto, o córrego,  que para a molecada significava apenas uma dificuldade para recuperar a bola, para a família pobre era a falta de saneamento básico passando no fundo do quintal.


Geralmente, eu jogava bola (futebol) na vielinha (pequena rua) entre uma mansão e um barraco. O garoto da mansão e o garoto do barraco jogavam bola juntos. Embora fosse evidente a diferença social, entre a molecada, não havia qualquer tipo de segregação, financeira ou étnica.


Contudo, provavelmente, havia resquícios da escravidão encerrada há apenas um século. Na mansão, o “quartinho da empregada” era o que poderia ser chamado de “a nova senzala”. Não obstante, aquele cubículo era o refúgio a tanta frieza enfrentada pelo meu amigo rico. Negligenciado por um pai que sempre estava fora, e uma mãe eternamente ocupada, meu amigo encontrava a humanidade acolhedora convivendo com as empregadas. Anos 80!


***


Iludidos pela falsa evolução de ganhar um campo de futebol, limpamos o terreno da favela, que tinha apenas o barraco do meu amigo. O trabalho arqueológico revelou que aquele barraco promoveu animadas discussões regadas a samba, cerveja e garrafadas. 


Depois de algum tempo, a prospecção dos vestígios de desinteligência, bem como a exploração do trabalho infantil, desanimaram aquele ímpeto empreendedor — encorajado por um sábado ensolarado. Finalmente, os intermináveis cacos de vidro e algum sangue derramado encerraram a construção do nosso magnífico “estádio”.


***


Muito tempo passou, a mansão permanecia, como um castelo, na esquina; o barraco não existia mais. Isso pode ser ruim, mas pode ser bom: aquela família pode ter ido morar numa casinha melhor.




sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Boulos em pele de cordeiro

 


Guilherme Boulos se tornou, em vez do cara que terceiriza a destruição da cidade, uma criatura edulcorada. É vendido como um candidato moderado, gente boa; porém, é o incendiário de sempre vivendo uma quarentena enganadora. Já estão escondendo o “pai dos flanelinhas de minorias”.


O cara que curte o “quanto pior, melhor” sempre carregou uma turba enfurecida que chamava de sua e fez disso um meio de vida. Porém, na hora que “o bicho pega”, Boulos, que é o estereótipo do rebelde de “playground”, coloca-se, estrategicamente, na retaguarda. Seus seguidores, usados como “bucha de canhão”, levam pedradas, tiros de borracha e gás lacrimogêneo. Agora, quer um brinquedo chamado São Paulo. 


Dentro do processo de “limpeza” do candidato, está, obviamente, mantê-lo afastado de tudo o que foi sua missão de vida: os distúrbios sociais urbanos. Entretanto, a tarefa é bem mais difícil: é impossível desvinculá-lo dos grupos terroristas Hezbollah e Hamas, bem como da ditadura venezuelana.


Guilherme Boulos, enfim, quer ser libertado da quarentena de customização para que seja socialmente aceitável. Mas a harmonização social falhou. O botox não foi capaz de esconder o anarquista incendiário que habita sua alma. O trabalho de “gourmetização” — que deveria exibir o estilhaçador piromaníaco como um prefeito viável — falhou.


Surgiu um candidato muito mais maluco e que não faz a mínima questão de esconder isso: Pablo Marçal. O goiano está quase despertando o mal social que adormece num “Boulos paz e amor”. Lógico, estão tentando neutralizar Marçal e sua provocações. O imprevisto adversário é ruim para os negócios. 


Boulos já diz que é contra a liberação das drogas e vê indícios de fraude nas eleições presidenciais da Venezuela. Já é alguma coisa. Contudo, as pesquisas derretendo sua candidatura podem “mover montanhas”. Então, até o pleito, ele irá a uma missa,  comungará e fará uma expressão de temente a Deus, bem como segurará criancinhas e morderá alguma iguaria de boteco, para sinalizar que “é gente como a gente”.


Quanto a esse senhor ser incapaz de administrar a maior cidade do Hemisfério Sul, para ele, São Paulo continuará sendo apenas o nome de um time de futebol.







quarta-feira, 21 de agosto de 2024

🔵 Experimento de aprisionamento de Stanford *

 


Os disparos eram a esmo, praticamente só dissuadiam os fugitivos de se exporem e tornarem-se alvo fácil. Era noite, portanto, a escuridão tornava tudo muito mais difícil. Ora as moitas, árvores, montes de terra e buracos serviam, num cenário rural, como trincheiras ou simples abrigos balísticos; ora, colunas, pilhas de tijolos e construções, replicando um ambiente urbano, ofereciam alguma proteção.


De vez em quando, algum adversário era capturado, neutralizado ou abatido; infelizmente, o mesmo acontecia do nosso lado. As baixas de ambos os lados já não causavam comoção porque os combatentes representavam apenas números.


A insanidade daquele clima persecutório somatizava em suor e taquicardia; isso, com a adrenalina, aumentava a raiva. A aproximação oportunizou uma eficaz escolha do meliante a ser retirado de combate, bem como atacássemos e, com a detenção, acabássemos a busca. A segunda opção foi a escolhida.


Atacamos e exercemos todo nosso autoritarismo supostamente tolerado e permitido, então fomos contaminados pela “Síndrome do Pequeno Poder”. Começou a sessão de pancadaria e o nosso portfólio de arbitrariedades reprimidas. Porém, diante do cenário de batalha medieval e a temporária abolição das regras de amizade e convivência, o ataque final encontrou alguma resistência, então exigiu um desnecessário abuso da força que foi revelado com um pouco de poder que tomou conta da nossa personalidade. Devido à resistência, os ânimos foram alterados, e quando as personalidades suplantaram a harmonia entre aquele grupo de amigos, interrompemos o jogo. 


Devido à operação fracassada, fomos acender a fogueira e abrir algumas latas de cerveja, afinal, esse era o objetivo de estarmos na cidade de Santa Isabel, não uma perseguição insana com armas de plástico. Tamanho horror, eu só tinha vivido nas antigas guerrinhas de mamona.




* Título de um filme sobre um teste psicossocial, que mostra que a natureza humana é sádica, por isso, a experiência teve que ser interrompida.

“Nem te conto!”

 


Na segunda metade dos anos 80, havia vários programas e revistas de fofoca. Geralmente, contando coisas desimportantes: o que vai acontecer (ou aconteceu) nas novelas, trivialidades e boatos das vidas dos famosos etc.


Atualmente, quem gosta de ler baboseiras plantadas acessa “sites” absolutamente inúteis ou a ‘GloboNews’, para se divertir com a Daniela Lima. O canal de notícias já foi um oráculo do jornalismo, porém, Daniela, a Luciana Gimenez do jornalismo brasileiro, transformou a emissora numa usina de fofocas disfarçadas de notícias.


O método de ler os acontecimentos diretamente do celular dá uma sensação de urgência que engana. No entanto, essa aparência de “breaking news” (notícias de última hora) esconde uma porta-voz do governo que, em vez de checar, distribui as versões oficiais.


Enquanto os jornalistas da antiga mídia fingiam que o STF (Supremo Tribunal Federal) agia normalmente, muitos já sabiam que aquele papo de “democracia” era balela. Pois, descobriu-se que esse método é o mesmo que “cimentou” os pés do ditador venezuelano Nicolás Maduro no Palácio Miraflores. Só que, recentemente, “a casa do Maduro e do STF caiu”.


Nesse contexto, a apresentadora colaboracionista insiste em tentar manter a lei e a ordem pró-governo, quando muitos de seus colegas desembarcaram da impossível tarefa de “envernizar” o “desgoverno”. 


A “fonte” de Daniela Lima é o pouco confiável Thierry Breton, comissário da União Europeia. O parisiense tem o estereótipo do eterno intelectual esquerdista francês. Ele realmente não deve saber ser outra coisa. Resumindo muito, ela começou a defesa do governo “dando uma carteirada” pelo francês para relatar  o “enquadro” que ele deu no empresário Elon Musk. Thierry tem a sanha de regular mídias digitais; Musk é o proprietário do X (antigo Twitter). Até aí, nada que seja caso de internação.


A moça “confidenciou” que Elon Musk, suposto direitista, está interessado nas eleições municipais brasileiras. Claro, surgiram brincadeiras, dizendo que o sujeito mais rico do planeta estava interessado em eleger um vereador em Xique-xique. A maneira que ela “contou a última” deu uma impressão que alguém cochichou alguma inconfidência quentinha ou “um passarinho verde soprou n’ouvido”. Contudo, a clara tentativa de manipulação foi tão infantil que pareceu que seria seguida de um “pois é, pois é, pois é”, como a fingida Chiquinha, do seriado Chaves.


A xícara de teoria da conspiração com uma pitadinha de paranoia e 2 colheres de sopa de mania de perseguição criou uma receita mais fantástica que quando Orson Welles narrou uma invasão marciana. Até aqueles que acreditam que o Vaticano esconde evidências de vida alienígena, acham que o Homem não foi à Lua ou que extraterrestres construíram as Pirâmides do Egito pensam que a garota exagerou.

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Bem bolado!

 


Há muitos anos, uma pergunta retórica rondava o imaginário popular: Como será o dia que o Silvio Santos morrer? Empiricamente, a resposta veio: a Globo homenageou-o; o SBT exibiu o desenho animado ‘Scooby-Doo! Ironia maior, só se passasse ‘Chaves’.


No entanto, exagerando na não canonização dos mortos, vilipendiaram o corpo (a memória) do apresentador por seu aparente posicionamento político. Esse oportunismo macabro revela que apenas agora que a natureza fez a sua parte, essas almas podres tiveram algum sossego. Quem cultiva esse tipo de comportamento perde a vergonha de expor seus mais recônditos impulsos; no entanto a morte enche-os de regozijo redentor. Gesto pior, é o que fazem, em reuniões familiares: falam mal de quem é bolsonarista ou petista.


Inclusive, há os que se sentem encorajados de perseguir politicamente os vivos: é o que aconteceu com Pelé (por não confrontar o governo militar) e Djokovic e Eric Clapton (por não aceitarem as rédeas governamentais da paranoia sanitária chamada: vacina). Todos foram carimbados como “governista” e “negacionistas”, ignorando os excelentes futebolista, tenista e guitarrista  que foram ou são, respectivamente.


Vários artistas têm comportamentos que, apesar de serem execráveis ou controversos, devem ser dissociados do talento. Exemplos: Roman Polanski, Woody Allen, Michael Jackson, Kevin Spacey e Pete Townshend acumulam acusações de vários níveis de gravidade. Isso não faz deles menos admiráveis como cineastas ou músicos, cada um na sua área.


Eu mesmo, não teria percorrido o roteiro cultural de São Paulo, pois quase todos os artistas que gosto são esquerdistas “no úrtimo”. Também gosto dos filmes de Polanski, Woody Allen e Spacey, fui a um show do Michael Jackson e ouço músicas do ‘The Who’ (Pete Townshend). 


No dia da passagem do dono do SBT, a emissora transmitiu ‘Scooby-Doo’. Silvio Santos não falava da boca pra fora: “Do mundo não se leva nada, vamos sorrir e cantar”.


segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Politiquices

 


Um cara bigodudo que berrava “Vai, Corinthians”, um belo dia, acordou se sentindo mulher e não teve volta. A partir de então, exige ser referido por pronomes femininos. Até aí, vá lá, com um mínimo de cognição é possível se adaptar. Só que ocorre um curto-circuito mental quando o próprio (ou a própria), em campanha, promete ser um bom prefeito.


Pessoas que se reconhecem como criança, animal etc ou pessoas extremamente infantilizadas, pedófilos e alguns fetichistas com gostos muito estranhos, em nome de um disfarce chamado de “inclusão”, são tidas como normais. Talvez esse seja um sintoma da Lei Antimanicomial, que soltou as pessoas com distúrbios mentais, mas elas não deixaram de existir.


Por exemplo, eu resolvi me arriscar publicando este pensamento politicamente incorreto. Isto revela que eu tenho ideias da “extrema-direita”. Antigamente, no máximo, eu seria xingado de bobo, feio ou cara-de-melão; no entanto, hoje, eu corro o risco de ser tachado de fascista, nazista etc. Mas eu me valho do anonimato e da impossibilidade de cancelamento.


Eu acordei me sentindo jornalista e já faz algum tempo que venho tendo esse comportamento. Como a ex-presidente Dilma Rousseff autorizou a dispensa do diploma para exercer a profissão, eu comecei a espalhar minhas ideias tóxicas. Talvez essa seja a minha Lei Antimanicomial.


O nível de alguns “jornalistões” realmente me encoraja a olhar os fatos com uma visão “old school”, mais “Brasil profundo” e dentro do dia a dia da pessoa comum. Posso errar por desconhecimento, entretanto vejo jornalistas cheios de má-fé, escravos de financiamento, anunciantes, ideologia e confinados numa “bolha” com visão limitada de mundo, ou seja, uma turminha que conversa entre si, frequenta os mesmos lugares, casa entre si e, quando há os que rompem os limites da “bolha”, fecham-se na “Espiral do Silêncio” (quando se mantêm em silêncio para não sofrer o cancelamento).


A soma do niilismo com o gosto político gera um comportamento consonante com aqueles que “botam fogo no circo” ou “chutam o pau da barraca”. É uma maneira de encarar o “teatro” das eleições e da administração pública como o Coringa (Batman).

domingo, 18 de agosto de 2024

🔵 🎵Silvio Santos vem aí...🎵

 


Aquela manhã ensolarada convidava para comparecer na inauguração da loja ‘Tamakavy’. Nem precisava de muito para eu prestigiar a implantação daquela unidade da rede de lojas com nome esquisito.


O principal motivo para eu estar ali, eram os carrinhos de pipoca e algodão-doce inteiramente grátis. Eu realmente não tinha entusiasmo para celebrar a abertura de mais uma loja na minha rua. Mas a ‘Tamakayy Móveis’ era do Silvio Santos, e existia o boato de ele vir animar aquele povo de Guarulhos que se contentava com algodão-doce e saquinho de pipocas.


Bem de manhã eu fui pensando que seria o primeiro da fila, porém, todos devem ter pensado o mesmo. Entretanto, logo vi, ninguém foi para lá com a intenção de comprar um jogo de mesa e cadeiras ou um conjunto estofado da promoção sem juros no crediário. Todos estavam na porta da loja esperando para comer de graça.


A bandinha — de músicos de coreto aposentados, que trajava um uniforme militar, porém, vermelho e amarrotado — tocava uma porção de musiquinhas popularescas e, às vezes, o tema instrumental que anunciava “Silvio Santos vem aí...”. Isso nos enchia de esperança.


O tempo foi passando, e nada do “Homem-sorriso” dar as caras, já não adiantava fingir que estávamos interessados nos móveis da ‘Tamakavy’. No entanto, a bandinha mantinha a esperança da iminente chegada do “Homem do Baú” com o tema “Silvio Santos vem aí...”.


Ele não veio, e eu não pude me vingar nem quando estive no programinha do Bozo, o palhaço, nos estúdios do SBT. Contudo, esperto que ele era, deve ter provocado uma enorme fila de “colegas de trabalho” colocando em dia o pagamento do “Carnê do Baú”. Como ele não sabia com quem tava mexendo, eu dei prejuízo ao “Patrão” e deixei aquele morador do Morumbi mais pobre, devorando meus algodões-doces e saquinhos de pipocas de graça, sem comprar um único móvel do novo comércio.


Foi nesse dia que o povoado da Vila Galvão não conheceu Silvio Santos. 

sábado, 17 de agosto de 2024

Pompa e circunstância

 


Alexandre de Moraes está com uma mira a laser apontando para sua proeminente testa. No entanto, seus colegas do Judiciário partiram em sua defesa. Nesse tipo de força-tarefa para blindar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e lustrar sua biografia, um destaque curioso é Luís Roberto Barroso. Barroso se destaca negativamente porque cultiva a forma, mas coleciona enganos que descredibilizam o conteúdo. 


Bem vestido, de cabeça erguida, pontuando bem suas opiniões, gesticulando peremptoriamente, com fala mansa e com muita assertividade, ele foi capaz de acreditar na inocência do italiano Cesare Battisti (que cumpre pena na Itália por terrorismo), acreditava nos poderes divinos de João de Deus “me livre” e acha que a ditadura do venezuelano Nicolás Maduro é de direita. Além disso, nos momentos mais descontraídos, ele já disse, malandramente: “Eleição não se ganha, se toma”, “Perdeu, mané” e “Nós derrotamos o bolsonarismo”. 


Na coleção de pronunciamentos em que o conteúdo trai a forma, Luís, no estilo cinematográfico “Não há nada para ver por aqui”, quis mudar de assunto quando o empresário Elon Musk “enquadrou” internacionalmente Alexandre de Moraes, dizendo: “É página virada”.


Por mais que ele pareça convincente, eu lembro do seu histórico de enganos. O ministro é cuidadoso no jeitinho meigo de falar, o que demonstra alguma inteligência. Sabendo que objetivos nefastos andam obrigatoriamente acompanhados de certa inteligência, é necessária a devida cautela com oradores extremamente cuidadosos.


Desprevenido para o discurso pomposo do ministro, é muito fácil ser iludido por sua técnica sofista; entretanto, o “blá-blá-blá” supremo não enrola quem presta alguma atenção na sua linguagem não verbal. Mesmo sendo um pouco suscetível a discursos com “cara” de sinceridade, o que o ministro diz não dura até a análise de um bom comentarista político, uma pesquisa ao seu histórico de conclusões precipitadas ou uma ajudinha médica.  

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Ele quer dominar o mundo!

 


O esquema armado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, trata-se de um sistema de investigação paralela. 


Para perseguir seus inimigos políticos, usando e abusando da tática do soviético Laurentti Beria (chefe da polícia secreta de Stalin) “mostre-me a pessoa que eu lhe mostrarei o crime”, ele lançava mão do “fishing expedition” (pesca probatória). Dentro dos diálogos vazados, a maior prova disto é a recomendação diante da ausência de provas: use a criatividade.


Moraes, o ministro, fez de parte da PF (Polícia Federal) sua milícia particular e construiu um esquema de investigação particular e ilegal, como uma Stasi (rede de espionagem da Alemanha Oriental).


Logo, seus pares, não se sabe por quê, correram para blindá-lo. A blindagem é preocupante, pois tratam-se de juízes. Mas a tranquilidade é falsa, se não houvesse preocupação, não transbordariam notas, esclarecimentos e declarações.


A estratégia é tentar autenticar os meios escusos, como se pudessem ser justificados pelo alcance de determinados fins. Mas também há uma clara manobra para transformar quaisquer acusações em ataque ao Judiciário.


A princípio, na forma, apesar do conteúdo assustador, a atuação da dupla de picaretas sabujos é cômica. Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro, comparsas de Alexandre, lembram uma duplinha de fiéis escudeiros atrapalhados, que odeiam o patrão (vilão de história em quadrinhos de super-herói), mas por medo, fazem absurdos para agradá-lo.


Quanto mais ridículo é o vilão, mais perigoso ele é. Porque se trata, claramente, de um psicopata, sem escrúpulos e inconsequente.



🔹 Em tempo: é sempre necessário lembrar, o eterno sindicalista de São Bernardo do Campo, que mora em Brasília, é o principal beneficiário dessa perseguição à oposição (estilo Nicolás Maduro) perpetrada pelo Judiciário. Acontecimentos suspeitos sempre ocorrem, apesar de sua distância segura.




quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Debate e dê porrada

 


Ninguém quer assistir aos debates para saber de propostas. Isso é muito chato. O que adiantou ver um Lula apelando à sua “picanha com uma gordurinha passada na farinha e uma cervejinha”; Levi Fidelix propondo o, acho que inspirado no filme ‘Blade Runner’, famoso ‘Aerotrem’; o “afilhado” de Paulo Maluf, Celso Pitta, apresentando o projeto oportunista  ‘Fura-Fila’; e, para terminar com chave de ouro, o projeto da cidade de São Paulo computadorizada e futurista do Fernando Haddad e o inexistente ‘Arco do Futuro’!


O que confirma a minha tese de que todos que assistem aos políticos se destruindo querem ver “sangue” são os célebres embates que “bombam” no ‘YouTube’. Leonel Brizola e Paulo Maluf, Jânio Quadros e Franco Montoro exemplificam o que entrou para a história. Muito bate-boca, nenhuma proposta. Portanto, é muita hipocrisia e falsa sinalização de virtude dizer que os debates têm muita baixaria e que faltam propostas.


Pablo Marçal vem transformando os debates, bem como as sabatinas e entrevistas, em atrações imperdíveis. Como o candidato a prefeito sabe muito de comunicação, seus interlocutores têm que calcular muito bem antes de agredi-lo verbalmente. Marçal explora bem o caráter de entretenimento para a família brasileira, então, “presenteia” os coleguinhas com peraltices do nível 5ª série. Sendo assim, seus adversários podem sofrer um “bullying” dos tempos de escola.


Assertivo em suas afirmações, Pablo Marçal é imune a pegadinhas e cascas de banana e tem como “saco de pancadas” preferencial Guilherme Boulos. É fácil atingir o alvo ambulante, porém, sobra até aos mais experientes jornalistas, o que faz Marçal ter virado um entrevistado com muita audiência e possíveis votos.


Os debates não servem e nunca serviram para decidir em quem votar, contudo, é um bom programa para decidir em quem não votar. Uma coisa é garantida: quando tem um “franco atirador”, um “Coringa” (do Batman) para aloprar, a diversão é garantida. 

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Conversa com o ex-presidente

 


Segunda-feira, 12, o empresário Elon Musk conversou com o ex-presidente e candidato à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump. A conversa foi transmitida ao vivo na internet. Isso incomodou muita gente, e tentaram sabotar porque daria muita audiência. Pois, não conseguiram impedir a transmissão que deu muita audiência.


Pouco antes da “live”, o comissário Tierry Breton, em nome da União Europeia, enviou uma carta dizendo: “Com grande audiência vem grande responsabilidade”. Os mais distraídos vão achar que o comissário achou uma boa brindar o “nerd” com uma excelente paráfrase do filme ‘Homem-Aranha’: “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Mas não, o que o representante da União Europeia deve ter tentado foi uma “carteirada” dissuasora com o seguinte recado: Tome cuidado com o que você vai falar. Musk respondeu Thierry Breton da mesma maneira que já havia falado com um executivo da Disney: mais do que palavras, palavrões.


Um “jornalulista” criticou a forma amigável da ”live” dos bilionários. É aceitável que esperassem pegadinhas e cascas de banana para destruir a campanha do republicano. Porém, o mesmo não se viu quando dois “podcasters” comprovaram que Lula estava certo ao dizer que tinha “tesão de 20” [anos].


O “show do bilhão”, entre Musk e Trump, atingiu temores europeus, portanto, seria um claro reflexo da globalização (comércio entre países). Entretanto, analisando a influência estrangeira e a suspeita da lisura de eleições mundo afora, começo a perder a vergonha de aventar a antiga “teoria da conspiração” chamada “globalismo” (interesse e influência política de outro país).


O bate-papo entre Elon Musk e Donald Trump foi como espiar duas figuras politicamente incorretas (e odiadas por muitos) desafiando e zombando do patrulhamento. Estes “passaram recibo” antes, durante e depois.

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Está comprovado: Nicolás Maduro é socialista de IPhone

 


Nicolás Maduro, o ditador que insiste em presidir a Venezuela, desinstalou o ‘Instagram’. Segundo ele, a operação foi realizada porque o aplicativo é uma “big tech estadunidense”. Isso significa que o ditador saiu de um grupo que deve ser assustador, onde uma postagem errada não seria sequer tolerada, sendo motivo suficiente para uma execução sem dó nem pena. Excetuando-se os óbvios exageros, Maduro, no  entanto, manteve outros aplicativos de “big techs” americanas. 


A demonstração pública de doutrinação e hipocrisia deve ter causado um curto-circuito neurológico no escroque venezuelano. Se o amigo do Lula preserva um mínimo de honestidade latente, o proselitismo filmado pode ter acionado a dissonância cognitiva — que é quando a mentira do que é dito entra em conflito com a verdade do que se pensa.


Com o arrefecimento das manifestações, Maduro vai recrudescer sua, digamos, “mão de ferro”. Felizmente, a maioria dos venezuelanos está incólume a esse tipo de lavagem cerebral; entretanto, muitos insistem em aplaudir (como focas amestradas) ditadores tipicamente sul-americanos.


Com um cenário de presidentes composto por gente com nível de testosterona “no vermelho”, como Joe Biden (Estados Unidos), Emmanuel Macron (França) e Justin Trudeau (Canadá), vilões como Valdimir Putin, Daniel Ortega e Nicolás Maduro prosperam, “deitando e rolando”  em países inteiros. E abusando de arbitrariedades que não são admitidas nem num tabuleiro de ‘War’.


Motivos há de sobra para não gostar de Donald Trump, basta conhecer sua biografia. Mas é empiricamente comprovado que ditadorzinho nenhum se cria, transformando o mundo num quintal, na presença do “Yellow Man”.


Entre Nicolás Maduro e Lula, a única diferença no método, é que aquele ludibria o povo com o “Conto da Picanha” (cervejinha e picanha com uma gordurinha passada na farinha)  em espanhol. Promessas palpáveis assim, seduzem uma multidão que não tem “tempo” para políticos que garantem valores abstratos (coisa de burguês), mas tem ambição de garantir um churrasquinho no domingo.

O cara está acostumado com guerra...


O tenista sérvio Novak Djokovic foi mal-acostumado a disputar o torneio de ‘Roland Garros’ para uma plateia desinteressada por esportes. Para esse público, tanto faz se está sendo disputada uma partida de tênis ou uma prova de hipismo. O importante é beber champanhe; ser fotografado com chápéus, óculos escuros e pulôveres; aparecer na “Revista Ricos & Famosos” de cada país; e fazer algum “network”. Mas a antes comportada e silenciosa torcida inovou: vaiou o tenista.


Nascido numa região conflituosa, o esportista ganhou uma torcida contra porque se negou a ser um negacionista da lógica ao se opor a ser cobaia da vacina inócua contra o coronavírus. As medidas sanitárias insanas, a correria para desenvolver “vacinas” em tempo recorde e o enriquecimento das “big farmas” afastou quem não temia a perseguição. Djokovic não temeu. 


Eu mesmo encerrei esse placebo quando a gincana começou a ficar muito parecida com aquelas promoções em que você tem que colar selos numa cartela para trocar por um jogo de panelas, um faqueiro, uma batedeira ou uma linda bicicleta. Conclusão: suspendi a experiência após 2 aplicações e 1 febre.


Desde criança, o tenista é acostumado com um adversário silencioso e separado fisicamente por uma rede. Porém, essa liturgia foi quebrada pelo sanitarismo fundamentalista e a “ciência” transformada em religião. A reação do novo anti-herói — vacinado contra o cancelamento e o ódio da nova seita — foi converter vaias em pontos. É assim que reage um corajoso que insiste ser o melhor do mundo.


O sérvio ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris. O prêmio que faltava veio após vencer os outros tenistas e uma inédita torcida de futebol de várzea em partidas de tênis em ‘Roland Garros”.



“Se você perdeu dinheiro,  perdeu pouco.

Se perdeu a honra, perdeu muito.

Se perdeu a coragem, perdeu tudo.”

(Vincent Van Gogh)

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