quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Suíno nacional

 


Guilherme Boulos cometeu um comício no bairro de Campo Limpo/SP. Fora seu estelionato eleitoral vir acompanhado da falsidade ideológica, pois é um imitador de Lula, a execução do Hino Nacional Brasileiro foi oferecida com uma interpretação compatível com o padrão estético esquerdista.


Boulos, o candidato camarada, está pondo em prática um dos principais ensinamentos atribuídos a Lênin: “Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”. Foi nessa toada que ele esbravejou: “(...) eu não vou deixar um prefeito incompetente (...)” e “(...) um bandido chegar perto da Prefeitura de São Paulo”.


Mas nada superou a agressão que o Hino Nacional Brasileiro sofreu: foi desafinado em linguagem neutra. Talvez devido a incumbência, esforçando-se para não ser confundida com uma terrível bolsonarista, a moça encarnou uma Whitney Houston de terreiro e lançou um arriscado melisma — o rococó vocálico que sobretudo os cantores forjados em igrejas do Bronx e Harlem [distritos de Nova York] conseguem fazer sem parecer frescura. Depois, numa manobra “sambarylove”, suprimiram o vídeo e esquivaram-se da responsabilidade da versão criativa do hino.


Claramente, mais uma vez, “O Invasor” não pensou no bem comum, mas em si próprio, dessa vez a vítima poderá ser a Prefeitura de São Paulo. Analisando, claro, seu histórico de escolhas e tudo que o cerca: ditadores, grupos terroristas, quebra-quebras, repúdio aos símbolos nacionais etc. Coitados dos pais que criaram o egocêntrico Guilherme, o rebelde de parquinho de areia antialérgica. 


Enquanto Boulos brinca de futuro prefeito de São Paulo, a direita proporciona cenas explícitas de canibalismo. A imprensa “batizou” pejorativamente os apoiadores de Bolsonaro de “bolsonaristas”. Estes, reproduziram-se em laboratório e geraram duas criaturas que estão se devorando. A saber: os “marçalistas” (neologismo) e os seguidores incondicionais de Bolsonaro que optaram por um insípido e inodoro Ricardo Nunes. É a versão municipal do picolé de chuchu.


Estes e outros ingredientes vão aumentando a temperatura e dando sabor aos protestos do 7 de Setembro.

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