domingo, 25 de agosto de 2024

Quem com Tagliaferro fere, com Tagliaferro será ferido

 


Com o vazamento de algumas conversas entre o ex-servidor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Eduardo Tagliaferro e o assessor de Alexandre de Moraes, Airton Vieira, descobriu-se a fábrica de salsichas que era o “modus operandi” de investigação do ministro do STF. 


Deixando mais inteligível como eram as perseguições sujas de Alexandre, ele deflagrava sua milícia indicando pessoas, em vez de crimes. Mas nem com essa ilegalidade “Xandão” foi criativo. O ministro lançou mão do “fishing expedition” (pesca probatória) ou, como Lavrenti Beria, que trabalhava para o soviético Stalin, “mostre-me a pessoa, e eu lhe mostrarei o crime”. Quase desenhando esse método porco: onde a flecha fosse atirada, desenhava-se um alvo. Fácil!


Tagliaferro justifica esse modo condenável de agir, de maneira historicamente “isentona”, “tirando o corpo fora”: “Eu estava só cumprindo ordens”. Em 1945 e 1946, no Tribunal de Nuremberg, nazistas, tentando se livrar das condecorações, alegaram apenas seguir ordens. Não adiantou. O fato é que as ordens eram absurdas, e ele as cumpria. 


Agora que “a casa caiu”, ativando o “modo defensivo”, Alexandre de Moraes, o togado, tratou de investigar Eduardo Tagliaferro, espertamente se colocando como vítima. O ex-funcionário do TSE, conhecendo o caráter do vilão supremo, percebeu que seria o “bode expiatório”, que estava sendo “frito”, “atirado aos leões”. Tagliaferro transformou-se em verbo e resolveu... delatar o antigo “chefe” magistrado.


Tagliaferro revelou que passou a admirar tudo e todos que perseguia. Mais, disse que é direitista. Sem princípios e valores, passando de perseguidor a perseguido, na verdade, ele sempre foi dinheirista, agora é oportunista.


Os filmes de quadrilha de assaltantes de banco e organizações mafiosas mostram que seus integrantes terminam se delatando. Por isso, entre Alexandre de Moraes e Eduardo Tagliaferro, eu torço pela briga.

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